26 de outubro de 2023

Nem parece, mas já tem 10 anos daquele dia

 Ao longo desses 10 anos os sentimentos passaram por diversas etapas… foi muito difícil perder praticamente da noite pro dia alguém que estava presente todo tempo nos últimos 5 anos, mas os dias foram passando e eu fui vivendo sem você da forma que dava. Em momento algum me entreguei a dor, mas ela estava ali todo tempo para me lembrar que eu já não poderia ter mais nenhum contato com você. Isso era o que eu achava até você vir me visitar em sonho pela primeira vez, as visitas foram poucas e eu sofria tanto por isso, mas acho que compreendo o motivo, eu precisa lhe ver, mas tbm precisava deixar vc ir e lembro muito nitidamente do dia que vc veio se despedir de mim, foi muito intenso e real, acordei chorando pq sabia que aquela tinha sido nossa despedida oficial, fiquei triste pois sabia que não iria mais, de alguma forma, lhe encontrar, mas ao mesmo tempo grata por ter sido da forma que foi. 

Precisei ressignificar para não estagnar e hoje sinto saudades todo tempo e muitas vezes fico imaginando como seria se vc estivesse aqui nos melhores, nos piores e nos momentos mais simples da minha vida, mas a gratidão que eu sinto por ter lhe encontrado nessa vida vai muito além de qualquer sentimento que possa me deixar triste. 

Foram apenas 5 anos de convivência e eu poderia ficar o dia inteiro tentando explicar toda a nossa sintonia e ligação, mas seria completamente inútil, eu não conseguiria expressar em palavras tudo isso que a sua presença fez florescer dentro de mim. Nosso encontro vai muito alem de uma vida só, eu sei disso, você sabe disso e as pessoas que puderam presenciar nossa amizade tbm sabem disso.

Eu não acreditava em encontro de almas até eu lhe conhecer e termos sido da forma com que fomos, não tem outra explicação pra conexão que tivemos. 

Lá no sonho de despedida te abracei em resposta ao que vc me falou e hoje te respondo com palavras que eu tbm te amo, MUITO! 

Isso tudo ainda não acabou, sempre seremos nós dois. 

Sempre e para sempre! 


“Eu já disse que te amo hoje?! 

Eu te amei ontem, te amo hoje e provavelmente te amarei muito mais amanhã” 

Dengo ♥️





31 de dezembro de 2022

A palavra de 2022 foi: mudança

 No último dia de trabalho de 2022, foi feita uma dinâmica onde cada um deveria dizer a palavra pra descrever o ano de 2022. A minha foi sem sombra de dúvida a palavra “mudança”. 

O começo da pandemia trouxe consigo uma circustância no âmbito profissional que me fez decidir que eu precisaria mudar, traçar novos rumos, arriscar e me jogar de cabeça em novas experiências. 

As contas para pagar fizeram com que minha busca pela mudança fosse silenciosa, mas incansável! 

Até que no começo do ano a oportunidade de mudança começou a ser traçada e se concretizou em abril, hoje estou onde eu precisava e almejava estar. 

Quando julgar necessário mudar, não tenha medo, mude, mas faça com responsabilidade pois todos os nossos atos trazem consequências e precisamos saber lidar com elas. 

Esse ano fui muito corajosa e agora estou muito feliz. Ouse e seja feliz também. 


Feliz 2023

1 de maio de 2019

A morte faz parte da vida...

... e isso parece que não entra na cabeça das pessoas.
Obviamente que não queremos nos separar das pessoas que gostamos, mas a vida é um ciclo e que, dependendo da sua crença, segue uma vertente ou outra no que diz respeito à morte.
Desde meus 9 anos eu venho me deparando com a morte de pessoas amadas, mas somente aos 19 anos que comecei a ver esse momento de uma forma mais racional e, para alguns, um pouco fria.
Realmente é muito ruim perder alguém, aceitar que aquela pessoa nunca mais estará ali, dói pra caramba, mas determinadas pessoas precisam parar de ser egoístas e aceitarem que quando as pessoas estão doentes e que não existe mais a possibilidade de cura, que a mesma se vá e que finalmente pare de sofrer. Vejo gente querendo que a pessoa permaneça viva mesmo estando muito mal... ora ora, faça-me o favor!!!!
Como estava falando, aos 19 comecei a ver a morte com outros olhos quando perdi a minha avó materna. Vovó Marina cuidou de mim nos meus primeiros meses de vida quando mamãe precisava ir pra aula na faculdade, talvez isso tenha criado um laço muito forte... Amei-a de uma forma muito especial, com cheirinho de banho tomado no final da tarde e com pescoço cheio de talco, vovó foi e sempre será muito especial, mas quando eu tinha 19 anos ela adoeceu muito gravemente (que eu só vim saber ano passado que se tratou de câncer) e eu já sabia que ela não conseguiria se curar, então preferi que ela se fosse, que todo aquele sofrimento acabasse.
Vovó faleceu uma semana antes de completar 73 anos, eu estava fazendo a minha tão sonhada viagem para o Sul do país, quando voltei soube que dia 8 ela havia nos deixado e isso já era dia 12. Fiquei com raiva no início por não terem me contado, mas depois entendi... Não ia adiantar nada estragar minha viagem por algo que eu não poderia modificar.
Missa de sétimo dia da vovó foi celebrada no dia de seu aniversário de nascimento, isso doeu e ainda dói, lembrar desse momento ainda dói mesmo tendo aceitado com muita facilidade sua partida.
A partida dela me fez ficar mais forte e com esse amadurecimento eu comecei a aceitar muito melhor qualquer falecimento.
Há 5 anos e meio perdi um grande amigo, aliás, perdi meu grande amigo, ele ao contrário da minha avó, era jovem, tinha uma vida inteira pela frente, mas infelizmente também adoeceu e diante do quadro dele que só piorava eu já esperava pelo pior, fui me preparando, consolando dia pós dia pra aceitar quando ele se fosse, mas eu rezava todos os dias para que ele se curasse. Infelizmente isso não aconteceu e nós o perdemos. Foi uma perda irreparável, éramos muito ligados e acredito que voltaremos a nos encontrar.
De todas as pessoas amadas que já perdi levo comigo doces e engraçadas lembranças e ao invés de lamentar a perda deles, eu agradeço a Deus por tê-los colocado na minha vida.
Que sejamos mais coerente, maduros e gratos nos momentos ruins, afinal de conta TUDO tem o seu lado bom.

Love

7 de agosto de 2018

Teria sido tão mais fácil ter nascido homem...

... mas a vida não teria o mesmo sabor!

Ter nascido homem me traria salários maiores...
Ter nascido homem me traria uma justificativa pronta para as infidelidades conjugais (ah, é homem e homens traem mesmo, é instinto)...
Ter nascido homem me traria o direito de cantar qualquer mulher na rua e caso a cantada não fosse bem aceita me traria também o direito de xingar a mulher dizendo atrocidades sobre o motivo de não ter aceitado a cantada de um homem tão viril... (ora ora onde já se viu?! estou apenas fazendo um elogio)
Ter nascido homem me traria o título de dirigir muito bem, melhor do que qualquer mulher... (claro né?! nenhuma mulher dirige bem)
Ter nascido homem me daria o direito de me relacionar com várias mulheres ao mesmo tempo e ser chamado de garanhão e receber elogios sem fim... coitada da mulher que mantivesse relacionamento comigo e com mais algum (s) homem (s), essa seria chamada de vagabunda...
Ter nascido homem me faria o "responsável pela casa" mesmo que quem sustentasse a casa financeiramente e psicologicamente fosse a minha esposa...
Ter nascido homem me traria brigas/discussões/explosões com reais motivos e não por estar na TPM... (afinal de contas mulheres não tem dias ruins, tem apenas TPM 30 dias por mês)
Ter nascido homem me faria não ter o direito de chorar, já que homem é forte e não pode chorar...
Ter nascido homem me traria segurança em sair sozinho de casa antes do sol nascer e chegar tarde em casa sem ficar em pânico com medo de ser abordada por estupradores...
Ter nascido homem me traria a liberdade de ter cabelos grisalhos sem ser duramente julgado pela sociedade...
Ter nascido homem me daria a liberdade de ter olheiras sem receber receitinhas caseiras para diminui-las ou indicações de produtos de beleza para disfarça-las...
Ter nascido homem me deixaria livre pra ter as sobrancelhas peludas, unhas com tamanhos diferentes, cheias de cutículas e sem necessidade de usar esmaltes...

Se eu queria ter nascido homem? JAMAIS! 

Eu creio nas escolhas de Deus e se ele me fez mulher honrarei sua escolha até o fim mesmo diante de tantas dificuldades e adversidades.




4 de outubro de 2017

O choro não chorado e 5 anos que serão lembrados pra sempre

Mais de dois anos sem escrever por aqui e todas as vezes que sinto vontade de escrever quem me inspira é o Dengo.
As últimas postagens foram ficando cada vez mais espassadas e sem querer descobri um texto que nunca saiu do rascunho... Resolvi lê-lo e analisa-lo.
O texto segue abaixo juntamento com comentários de hoje, 04/10/2017 em itálico.


"Não sei se realmente é isso que vai acontecer, lembrar dos 5 anos de amizade pro resto da vida, mas a sensação que tenho é exatamente essa, que esses poucos anos foram suficientes para eternizar um amor imensurável dentro de mim, que mesmo na ausência do dono deste amor, ele continua aqui e me faz lembrar todos os dias, mesmo que por alguns minutos, do quanto essa amizade acrescentou na minha vida."
Bom, já se passaram quase 4 anos e continuo com a mesma sensação de infinitude desse amor, dessa lembrança de nossa amizade e de tudo que ela representou para nós. O amor continua aqui mesmo na ausência física do dono dele, a parte que me dói é a parte de não lembrar dele e das nossas lembranças com a frequência de antes. Infelizmente a ausência faz com que nos esqueçamos de lembrar das pessoas. A parte boa é que mesmo não pensando nele todos os dias, quando lembro, quando escuto uma música ou vejo algo que me remeta a ele, o sorriso sempre brota no rosto.


"Fazem exatos 365 dias que ele se foi, deixando muita saudade e também uma grande tristeza..."
A saudade continua, mas a tristeza já não faz mais parte... Sinto muita falta sim, em muitas situações, mas sempre me sinto muito grata por ter tido a oportunidade de tê-lo em minha vida


"Tristeza que por ser tão grande, à vezes ainda sufoca, mas que mesmo sendo sufocante ainda não conseguiu sair através de um choro libertador... Aquele choro que nos leva a soluçar, que nos deixa de olhos inchados e face vermelha... desse ainda não tive e sinto que preciso, parece que só assim esse nó na garganta vai sair, mas não consigo, o motivo eu não sei.
Não sufoca mais e nem precisei ter o tal do choro libertador, de soluçar para o nó na garganta sair... Não, eu ainda não consegui chorar a ida do meu Dengo e creio que nunca irei conseguir, o motivo ainda não sei, mas hoje em dia sinto que não preciso ter esse momento para finalmente deixa-lo "ir"... 

19 de maio de 2015

Por que os amigos morrem?

Encontrei um texto na internet, que não faria menor sentido caso o tivesse lido antes de outubro de 2013, porém diante da perda de meu grande amigo Deyvisson, li esse texto e me vi em cada linha... Tudo nele escrito eu já passei ou passo, já senti ou ainda sinto, já pensei ou estou passando. Por isso resolvi compartilhar as lindas palavras de Ruth Manus (Estadão) com vocês!

Por que os amigos morrem?

"Sério. Não faz sentido.
Pra morrer, basta estar vivo. Todos sabemos dessa incômoda verdade. É inevitável, de vez em quando, pensar sobre esse assunto cruel que torna insignificante a imensa maioria das nossas preocupações, metas e conquistas.
Pensamos na dor de perder os avós, no pavor do dia em que perderemos nossos pais (esperando que a vida seja generosa o suficiente para não morrermos antes deles), na angústia de pensarmos se morreremos antes ou depois daquele que amamos. Mas, estranhamente, quase nunca colocamos os amigos nessa roda. Parece que os enxergamos como pessoas alheias a essa estapafúrdia ideia de morte.
Até que um deles morre.
Sério: como pode?! Amigos não devem morrer! Amigos não podem morrer! Amigos não foram feitos pra morrer!
Abre-se em nós uma imensa ferida que até pode parar de doer, mas nunca sara. Barganha, revolta, transtorno. Inconformismo com o mundo. Sensação de injustiça, de desamparo, de descrença na vida. Sensação eterna de vazio.
Tem dias em que a gente simplesmente esquece que eles não estão aqui, outros em que faz questão de fingir que esqueceu. Nos imaginamos, hoje à noite, numa mesa de bar, rindo e falando mal da vida, como sempre foi. Nos imaginamos perto deles, como se nada tivesse acontecido, como uma espécie de afronta a essa piada de mau gosto do destino.
Quem permitiu que os amigos morressem e que esse buraco se instaurasse no nosso peito, para nunca mais sair?
E é tão duro ter que viver das lembranças. Ter que mendigar sonhos com eles antes de dormir. Ter que implorar por sinais nas noites de angústia em que eles indicariam o melhor caminho. É tão pouco ter que imaginar. É tão difícil fechar os olhos e buscar a presença de alguma forma. É tão, tão duro.
A saudade vai tentando massacrar a memória, o tempo vai deixando o passado meio desfocado e a gente precisa lutar para não deixar que as lembranças esmoreçam. Para não permitir que a eterna indignação da perda se torne mais relevante do que as coisas boas vividas.
Às vezes nos flagramos imaginando como eles estariam agora, se não nos tivessem sido roubados pelo tempo. Imaginamos se teriam engordado, se namorariam a mesma pessoa, se estariam felizes no emprego, se continuariam gostando daquela velha música. Imaginamos se ainda usariam aqueles sapatos e se o corte de cabelo seria o mesmo.
Mas acima de tudo: imaginamos o que eles diriam sobre essa vida que estamos levando. Se diriam que a calça que estamos vestindo é cafona, se teriam apoiado nosso pedido de demissão, se achariam que esse relacionamento em que estamos é uma fria, se diriam “vamos sair hoje, que eu quero te falar algumas coisas.”.
Mas eles não estão aqui. Não vai ter barzinho, não vai ter conselho, não vai ter crítica acompanhada de risada, não vai ter xingamento bem vindo. Não vai ter abraço no fim da noite.
Passam os meses, os anos. A gente fica aguardando o dia em que algo mude. Ou que a gente pare de questionar, ou que eles surjam de surpresa numa festa de aniversário, contando que tudo não passou de um grande engano.
A verdade é que o tempo pode até diminuir a dor, mas nunca cura essa falta. E que a gente tem que parar de sofrer, para permitir que eles voem. Mas que talvez a gente nunca se conforme. Que talvez a gente passe a vida inteira tentando entender. E não entenda.
Mas quem tem amigos sabe: amigos nunca vão embora. Nós nunca fomos embora deles, nunca os despejamos do nosso peito, nunca deixamos que eles virassem passado. Por que eles haveriam de fazer isso então? Não fariam. Eles estão por aí, em algum lugar, olhando por nós com aquele ar de reprovação, rindo do que nos fazia rir juntos, cantarolando as músicas de sempre.
Estão aqui, estão na gente, caminhando ao nosso lado, guiando nossos passos como sempre guiaram. Porque amigos não vão embora."

Amei, amo e amarei para sempre 

30 de janeiro de 2015

Meu amor duradouro de carnaval

Era carnaval da Cidade Velha, o terceiro domingo se não me engano, não estava com muita vontade de ir, mas perturbaram tanto que eu fui, graças a Deus, mal eu sabia que naquele dia conheceria uma pessoa incrivelmente fabulosa.
Confesso que já estava meio invocada de tanto ouvir falar que o tal do Jam já estava chegando. Eras, quem era esse garoto que estava sendo tão aguardado? Algum tempo depois eu descobri, era o meu coração!

Assim que chegou fomos ao encontro do famoso e venerado garoto tão esperado vulgarmente chamado de "Jam"... Aí o reconheci, eu já o conhecia "de vista" como dizem popularmente, porém nunca havia tido contato algum, o que a partir dessa data mudou.

Atrás do trio que tocava marchinhas de carnaval pelas estreitas ruas da Cidade Velha, começou nossa aproximação. Nos identificamos rapidamente e o que começou naquele terceiro domingo de pré-carnaval acabou se estendendo para troca de mensagens pelo falecido mensenger, depois facebook e o próximo encontro no último domingo de pré-carnaval.

Nos meses seguintes passamos muito tempo juntos, até que ele anunciou "Recebi uma proposta de trabalho e vou morar em São Luis" e partiu poucos dias depois. Fiquei arrasada e chorei litros trancada no quarto. 

Isso tudo aconteceu quatro anos atrás, os encontros diminuíram obviamente, mas o sentimento que começamos a construir em ritmo de carnaval, sobrevive até hoje, mesmo distante, mesmo nos vendo pouquíssimo, mesmo dependendo das promoções das companhias aéreas para nos ver ou então ele vir a Belém em alguma data especial.

Aquele foi o primeiro e único carnaval da Cidade velha que eu participei... É, acho que Deus mexeu seus pauzinhos para cruzar nossos caminhos e hoje sermos o "coração", eu o dele e ele o meu.


Dia que nos conhecemos... Ele lááááá atrás de camisa azul e rindo não sei pra quem. kkkkk

Na despedida... snif snif

Já em São Luís, passeio da Raposa.

Voltinha na Litorânea


"Eu encontrei quando não quis mais procurar o meu amor...
E até quem me vê, lendo o jornal na fila do pão, sabe que eu te encontrei..."

"E no meio de tanta gente eu encontrei você
Entre tanta gente chata e sem nenhuma graça
Você veio
E eu que pensava que não ia me apaixonar
Nunca mais na vida..."


E antes que pensem que é meu namorado ou algo similar, digo logo que não é, mas é um grande amor da minha vida!