Estava voltando pra casa no terrível UFPA-Pereira no horário de 14h, sol torturante e fiquei na dúvida sobre qual parada era melhor pra descer. Ou descia na Pedro Miranda e andava 4 quarteirões, mas na sombra ou descia na Antônio Everdosa, andava 3 quarteirões e de sombrinha aberta (como forma de tentar amenizar o sol)... a lei da preguiça bateu mais forte e desci na Antônio Everdosa. Mesmo com medo dos pivetes, resolvi não parar de ouvir minha musiquinha, desci ao som de Marisa Monte e quando estava chegando na esquina senti alguém puxar meu cabelo, virei e olhei, era a irmã do meu ex-namorado. Já fazia um bom tempo que não a via, perguntou-me sobre minha vida, falou da dela e eu perguntei sobre sua mãe, como estava e tal e foi aí que o negócio começou a ficar triste. Ela começou a falar do irmão, meu ex, que faleceu a pouco mais de 2 anos e começou a chorar...
Nossa, foi muito triste... Ela mal tinha começado a falar e as lágrimas brotavam de seus olhos. Nesses momentos eu também me sinto super mal, sinto-me impotente, incapaz de fazer algo que vá melhorar a situação. Infelizmente eu sei a dor que é perder alguém que amamos, parece que não vai passar nunca, mas o tempo é a cura pra todos os males. Sei que essa família uma hora vai se sentir melhor... assim espero!
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