4 de outubro de 2017

O choro não chorado e 5 anos que serão lembrados pra sempre

Mais de dois anos sem escrever por aqui e todas as vezes que sinto vontade de escrever quem me inspira é o Dengo.
As últimas postagens foram ficando cada vez mais espassadas e sem querer descobri um texto que nunca saiu do rascunho... Resolvi lê-lo e analisa-lo.
O texto segue abaixo juntamento com comentários de hoje, 04/10/2017 em itálico.


"Não sei se realmente é isso que vai acontecer, lembrar dos 5 anos de amizade pro resto da vida, mas a sensação que tenho é exatamente essa, que esses poucos anos foram suficientes para eternizar um amor imensurável dentro de mim, que mesmo na ausência do dono deste amor, ele continua aqui e me faz lembrar todos os dias, mesmo que por alguns minutos, do quanto essa amizade acrescentou na minha vida."
Bom, já se passaram quase 4 anos e continuo com a mesma sensação de infinitude desse amor, dessa lembrança de nossa amizade e de tudo que ela representou para nós. O amor continua aqui mesmo na ausência física do dono dele, a parte que me dói é a parte de não lembrar dele e das nossas lembranças com a frequência de antes. Infelizmente a ausência faz com que nos esqueçamos de lembrar das pessoas. A parte boa é que mesmo não pensando nele todos os dias, quando lembro, quando escuto uma música ou vejo algo que me remeta a ele, o sorriso sempre brota no rosto.


"Fazem exatos 365 dias que ele se foi, deixando muita saudade e também uma grande tristeza..."
A saudade continua, mas a tristeza já não faz mais parte... Sinto muita falta sim, em muitas situações, mas sempre me sinto muito grata por ter tido a oportunidade de tê-lo em minha vida


"Tristeza que por ser tão grande, à vezes ainda sufoca, mas que mesmo sendo sufocante ainda não conseguiu sair através de um choro libertador... Aquele choro que nos leva a soluçar, que nos deixa de olhos inchados e face vermelha... desse ainda não tive e sinto que preciso, parece que só assim esse nó na garganta vai sair, mas não consigo, o motivo eu não sei.
Não sufoca mais e nem precisei ter o tal do choro libertador, de soluçar para o nó na garganta sair... Não, eu ainda não consegui chorar a ida do meu Dengo e creio que nunca irei conseguir, o motivo ainda não sei, mas hoje em dia sinto que não preciso ter esse momento para finalmente deixa-lo "ir"... 

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